Terceira etapa do Circuito E-Minas amplia projeções para a diversificação econômica de Itabira

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O terceiro dos dez eventos do Circuito E-Minas 2023, realizado em Itabira, no dia 20 de julho, reuniu diversos representantes governamentais, empresariais e lideranças associativistas de outros municípios. O encontro foi realizado pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Minas – Federaminas,  em parceria com a Associação Comercial de Itabira – ACITA. Outras associações comerciais mineiras, como a de Barão de Cocais, Caratinga e Santa Bárbara, participaram do evento. 

 

Também estiveram presentes ao evento:

 

  • Douglas Cabido, diretor técnico do Sebrae Minas; 
  • Lucas Pitta, subsecretário de desenvolvimento regional da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais – SEDE/MG; 
  • Samira Torres Lamaita, diretora de produtos e segmentação turística da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais – SECULT/MG; 
  • Renato Matozinhos, analista de promoção de investimentos da Agência de Promoção de Investimentos e Comércio Exterior de Minas – Invest Minas;
  • Eugênio Muller, representando o Plano Regional de Desenvolvimento do Médio Piracicaba;
  • Vinícius Oliveira Rocha, secretário municipal de desenvolvimento econômico, turismo, inovação, ciência e tecnologia de Itabira. 

 

De acordo com Valmir Rodrigues, presidente da Federaminas, a terceira etapa do E-Minas foi uma excelente oportunidade de ouvir cada um dos líderes e pontuar questões que buscam implementar a inovação, diversificar a economia e fomentar o empreendedorismo em Itabira, cidade natal do poeta Carlos Drummond de Andrade.

 

 

“Assim como nas outras cidades, o E-Minas tem o objetivo de demonstrar como a participação das associações comerciais em discussões econômicas e empresariais é importante. Itabira é um município conhecido historicamente pelo mercado de mineração, que, em alguns anos, não terá mais impacto. Porém, com o associativismo fortalecido e a união dos empresários com lideranças governamentais, o município pode se desenvolver economicamente por meio da inserção de novas micro e pequenas empresas e a variedade de serviços oferecidos”, afirmou. 

 

Já para a presidente da Associação Comercial de Itabira, Cássia Maria Nunes Menezes, o encontro proporcionou muitas oportunidades de negócios, treinamento técnico comercial para as entida

des presentes e fortaleceu ainda mais a atuação da ACITA no âmbito econômico de Itabira. 

“Com a realização do circuito, buscamos expandir a economia de Itabira, atraindo investimentos que sejam de fora do setor de mineração, que é o ponto característico do cenário econômico local. É necessário fomentar o empreendedorismo no município e expandir nossos setores econômicos, com a geração de oportunidades de emprego e renda para a nossa população”, afirmou a gestora. 

 

O secretário de desenvolvimento econômico de Itabira, Vinícius Rocha, reiterou que o município é berço da mineração em Minas. Porém, por conta do processo de exaustão mineral que a cidade tem passado nos últimos anos, é necessário que um plano de diversificação econômica seja executado. 

O secretário afirmou que a prefeitura de Itabira está trabalhando em cinco vertentes para diversificar a economia: turismo, logística, agronegócio, educação e medicina. “A exaustão mineral pode ser c

atastrófica para o município. Estamos em busca de novos players econômicos nessas áreas para tornar nossa economia independente. Além disso, buscamos o cuidado com a população em áreas fundamentais, como saúde, educação, segurança pública e desenvolvimento urbano, pois, com a cidade preservada, naturalmente, teremos atração de investimentos”, ressaltou.

 

Para Samira Lamaita, diretora de produtos e segmentação turística da SECULT/MG, o turismo pode ser um meio de atração de investimentos e crescimento econômico para o município. 

 

“Itabira se localiza em uma região ecológica muito exuberan

te, com picos, cachoeiras e muitas paisagens. Esses fatores naturais podem ser pontos de atração de turistas. A cidade possui raízes culturais importantes, já que é a terra natal de Carlos Drummond de Andrade, e é um patrimônio histórico da mineração. A criação de um museu poderia ser uma possibilidade atrativa de investimentos e desenvolvimento econômico”, ressaltou Samira. 

Palestras e workshop

O terceiro dia do E-Minas contou também com a palestra de Haenderson Sena, gestor comercial da Federaminas. Ele destacou as novas soluções de mercado para desenvolver as entidades de classe e atender as demandas das empresas associadas.

Segundo o gestor, a principal solução para as associações comerciais serem referência no meio empresarial é estreitar o relacionamento com novos parceiros estratégicos, mirando parcerias com empresas de diversos setores de serviço. 

“As associações comerciais, assim como a Facisc atua em Santa Catari

na, podem se tornar um hub de soluções para os micro e pequenos empresários, fator que pode fortalecer a representatividade das entidades de classe no ambiente empreendedor”, destacou Sena. 

Já Daniel Gonçalves, diretor executivo da F5 Gestão Empresarial, falou sobre a organização dos processos internos das entidades.  

Em sua palestra, Gonçalves, ressaltou a importância de empresas e associações comerciais possuírem, como meta, a identificação, organização e o mapeamento dos processos internos. “Esses fatores, no ambiente das organizações, impactam nos resultados e na geração de receita, ampliando a capacidade de atuação, com base nas estratégias com melhores resultados”, afirmou.

O diretor reiterou que, para o mercado empresarial obter melhorias efetivas de resultados, é necessário que o empreendedor tenha, como principal foco, a resolução estruturada dos problemas e a potencialização das oportunidades dos clientes. 

 

A terceira palestra do dia foi apresentada por Wagner Bittencourt, gerente de soluções empresariais da Federação Das Associações Comerciais do Estado de Santa Catarina – FACISC

 

Bittencourt apresentou um case de sucesso da entidade que, por meio da definição clara das suas estratégias, obteve sucesso e se tornou uma das entidades de classe mais desenvolvidas do país. 

Para o gerente, os fatores que tornaram a Facisc um “hub empresarial de Santa Catarina”, foram: a busca por parcerias com diversas empresas; a ampliação do leque de serviços e o aumento da representatividade da entidade, por meio de uma comunicação eficaz. 

 

“A Facisc possui parceria com 37 mil empresas do Estado, além de reunir 149 entidades catarinenses. A variedade, em nosso leque de serviços – que conta com projeto de incentivos fiscais, programa de gestão para associações empresariais, projeto de desenvolvimento sustentável e estímulo ao crescimento do espírito empreendedor – são fatores que tornaram a entidade referência no meio empresarial catarinense. Só em venda de produtos, já depositamos mais de 130 milhões de reais na conta das associações comerciais”, destacou.

Confira todas as fotos no link: https://bit.ly/fotos-circuito-itabira














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