O levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comercio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), projeta o faturamento de R$ 273,1 milhões para o comércio, no período da Páscoa. Se os dados forem confirmados, este será o maior volume de lucro do comércio mineiro desde 2013.
Até então, a Páscoa de 2019 havia sido o melhor ano para o comércio varejista neste período, os comerciantes faturaram R$ 269,2 milhões. Neste caso, se a expectativa se confirmar, o volume de vendas deve apresentar um crescimento de 1,4%. Em relação ao ano passado, quando a receita do varejo mineiro com a data foi de R$ 262,7 milhões, o montante financeiro deve ser ainda melhor, com uma alta de 4%.
O comércio no Brasil poderá ter uma receita de aproximadamente R$2,49 bilhões com as vendas da Páscoa deste ano. O valor representa um aumento de 2,8% a mais do que em 2022, onde as vendas chegaram ao total de R$ 2,42 bilhões. Porém, diferentemente de Minas Gerais, o volume de vendas no cenário nacional deverá recuar 2,7% na comparação com quatro anos atrás, quando o montante atingiu R$ 2,56 bilhões.
O economista da CNC, Fabio Bentes, atribui a diferença de perspectivas ao fato de o comércio varejista mineiro estar com um desempenho acima da média nacional. Ele ressalta que, no ano passado, as vendas do varejo de Minas Gerais cresceram quase 2,5%, enquanto no País houve um aumento de apenas 1%.
Bentes também destaca que o Estado tem tido uma performance melhor nas vendas do segmento de alimentos, que corresponde a quase metade das comercializações do varejo brasileiro. Ele salienta que em um evento como a Páscoa, os alimentos têm um papel predominante.
Fonte: Diário do Comércio
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