Quando o assunto é investir, muitas pessoas preferem apostar na segurança e assim, buscam na renda fixa, as melhores opções.
Além da rentabilidade, outro atrativo desses investimentos é o risco, que costuma ser baixo.
Os investimentos em renda fixa, de uma forma geral, atraem pessoas com perfil mais conservador, que buscam por bons retornos, mas não abrem mão da segurança.
O que é renda fixa?
Como o próprio nome diz, renda fixa é uma classe de investimentos onde a rentabilidade do título é determinada no momento da contratação.
Ao fazer um investimento em renda fixa, você compra um título de dívida (de um banco, por exemplo). Em outras palavras, você empresta dinheiro ao emissor do título para que ele financie suas atividades e recebe juros em troca.
As principais aplicações de renda fixa são: CDB, LCI e LCA.
Renda fixa na prática
Os juros dos títulos de renda fixa podem ser prefixados, pós-fixados ou híbridos.
Por exemplo, se você adquire um título com juros prefixados, que paga 7% de rentabilidade ao ano, na data de vencimento do título, você receberá a remuneração combinada, independente do que acontecer na economia.
Com os títulos pós-fixados isso não acontece. Aqui, você sabe o que vai ganhar (90% CDI, por exemplo), mas não quanto vai ganhar (taxa DI é calculada diariamente).
Os títulos com rentabilidade híbrida, como Tesouro IPCA, pagam um percentual dos juros prefixados, mais o IPCA que estiver em vigor no momento do resgate. Por exemplo, 3% aa + IPCA (inflação).
Títulos de renda fixa prefixados são indicados para cenários de queda da taxa de juros, enquanto títulos pós-fixados, para cenários de alta. Títulos híbridos são boas opções para quem deseja se proteger da inflação.
Principais características
As principais características dos títulos de renda fixa são: segurança, tributação (alguns títulos oferecem isenção de IR para PF), prazo de investimento e a remuneração.
Títulos Públicos e Privados
Os títulos de renda fixa podem ser públicos ou privados.
Os títulos públicos são emitidos pelo Tesouro Nacional (União) e são os mais seguros, pois aqui, o risco de crédito é soberano. Já os títulos privados, emitidos por Instituições Financeiras, na sua maioria, contam o FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Este fundo garante ao investidor, em caso de falência do emissor, por exemplo, o valor de R$250mil por CPF/CNPJ e por Instituição, limitado a R$1milhão.
Rentabilidade da renda fixa
Como vimos acima, apesar no nome ser renda fixa, nem sempre a rentabilidade será fixa e isso pode te confundir.
Nos títulos de renda fixa, o importante é entender e definir como a rentabilidade será calculada (prefixada/pós-fixada/híbrida), do que receber uma renda efetivamente fixa.
Vantagens e desvantagens
Títulos de renda fixa são indicados para investidores que buscam diversificar sua carteira, de uma forma segura e rentável. Além disso, são excelentes opções para quem deseja tirar os seus recursos da poupança, mas não se sente seguro para investir em produtos arriscados, como ações.
Vantagens:
– Rentabilidade: mais atrativa que poupança e título de capitalização.
– Baixa volatilidade: sofrem poucas oscilações do mercado.
– Previsibilidade: é possível saber exatamente quanto o título vai render quando atrelado a juros prefixados.
– Diversificação: existem várias opções para diversificação de investimentos.
– Segurança: A maioria possui a garantia do FGC em até R$ 250 mil.
Desvantagens:
– Carência: alguns investimentos em renda fixa têm prazo de carência, não sendo permitido o resgate antecipado. Ou se você precisar do dinheiro perderá parte dos rendimentos.
– Taxas: Dependendo da opção escolhida, o investimento poderá ter uma série de taxas e tributos.
– Risco de resgate: aplicações sem garantia, como debêntures, CRI e CRA, podem levar a perdas totais da aplicação do investidor.
– Risco do FGC: Mesmo as aplicações garantidas pelo FGC não são 100% livres de riscos pois o fundo conta com recursos limitados. Então, mesmo que que pequeno, o risco existe.